quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024
Ministério Público denuncia PM por consulta irregular em sistema da Secretaria de Segurança PúblicaMP-PR considerou que PM usou acesso restrito para pesquisar dados motivado por interesses privados, 'colocando em risco pessoas cujos dados foram indevidamente acessados'. Defesa nega acusações.Por g1 PR e RPC — Curitiba
terça-feira, 27 de fevereiro de 2024
Homens morrem em troca de tiros com a Polícia Militar no Santo Antônio em Jacobina
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quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024
Sem pensar em "teto" para Lúcia Rocha, MDB reforça candidatura em Conquista e disputa seria "irreversível"Quinta-Feira, 22/02/2024 - 00h00Por Mauricio Leiro
A disputa eleitoral em Vitória da Conquista, pelo menos na base do governo do estado, pode não ter um único nome. MDB, por meio da vereadora Lúcia Rocha, e PT, com o deputado federal Waldenor Pereira, devem se enfrentar nas urnas em 2024. Interlocutores emedebistas apontaram ao Bahia Notícias que a candidatura de Lúcia seria "irreversível".
O entendimento segue sendo de confiar nas pesquisas prévias e internas, que apontam Lúcia como um dos nomes mais bem avaliados pelos eleitores de Conquista. Além disso, a percepção é de não pensar em um "teto" para a candidatura, já que com três nomes na disputa, com a atual prefeita Sheila Lemos (União) e Waldenor Pereira (PT), a "repartição de votos" seria mais ampla.
Informações que chegaram ao BN apontam que a campanha já estaria sendo gestada, incluindo com o início do diálogo com marqueteiros e o ajuste do plano de governo. Lúcia, por sinal, tem vindo frequentemente a Salvador, para reforçar o diálogo com as lideranças da legenda no estado. Um dos pontos analisados é que Conquista é uma das cidades baianas que possui a possibilidade de segundo turno.
Como "reflexo" desse reforço na candidatura, na última terça-feira (20), o presidente de honra do MDB Bahia, o ex-deputado federal Lúcio Vieira Lima, anunciou, a expulsão de três vereadores de Vitória da Conquista, no sudoeste baiano, por “indisciplina partidária”, através da ligação com a atual gestão. A ação foi movida pela Comissão de Ética do MDB da Bahia contra os parlamentares Adinilson Pereira, Edjaime Rosa de Carvalho e Luis Carlos Dude.
Nesta semana, ao Bahia Notícias no Ar, da Salvador FM 92,3, o presidente estadual do PT, Éden Valadares indicou que em pesquisas para consumo interno feitas pelo partido, Waldenor e Lúcia pontuam na frente da atual prefeita. "Lá teremos unidade do grupo de Jerônimo. Nós do PT vamos trabalhar para que aconteça no primeiro turno. Se não der certo, acontecerá no segundo. Tenho certeza que PT e MDB irão jogar um jogo combinado em Conquista", comentou.
"Como a gente pede, tanto para Waldenor ou Lúcia Rocha, que estão pontuando tão bem, para retirar? Temos que ir monitorando, caminhando, vem aí o fechamento da janela partidária, a montagem da chapa de vereadores. Waldenor vai lançar o programa, com oito partidos caminhando. É um bom problema. Como Conquista tem dois turnos, vamos tentar montar um BaVi", disse Éden.
quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024
Bolsonaro pede a Moraes para ser preso em penitenciária federal de Mossoró
terça-feira, 20 de fevereiro de 2024
PMs são denunciados por alterar cena do crime para sustentar falso confronto com vítimas
De acordo com a denúncia do MP-BA, os agentes "alteraram, substancialmente, a cena do crime em diversos momentos, objetivando apagar os rastros dos homicídios".
👉 Patrick Sapucaia, de 16 anos;
👉 Cleverson Guimarães, de 22 anos;
👉 Alexandre dos Santos, de 20 anos.
Segundo o órgão, com base nas investigações e laudos periciais da simulação dos crimes, os policiais "plantaram" armas de fogo, como se os objetos estivessem com as vítimas, e lavaram as poças de sangue que ficaram nas escadarias da comunidade utilizando vassoura, baldes e água das casas da localidade.
Conforme aponta a denúncia, os agentes teria retirado os corpos dos três jovens, já sem vida, colocaram em lençóis e levaram para o Hospital Geral do Estado (HGE).
A investigação aponta também que o objetivo da ação era "sustentar a falsa versão de que os policiais teriam sido 'recebidos a bala' quando passavam pela Avenida Contorno, iniciando a perseguição dos jovens até uma casa abandonada, onde teria ocorrido confronto armado, do qual teriam saído feridas as vítimas às quais os PMs teriam prestado socorro".
"Todavia, as provas técnicas produzidas refutam as versões dos policiais e comprovam que as cenas dos crimes foram alteradas dolosamente", afirma a denúncia.
O MP-BA solicitou à Justiça o afastamento cautelar dos PMs do policiamento ostensivo durante 180 dias e a proibição deles terem acesso à Gamboa e manterem contato com testemunhas e familiares das vítimas.
Homicídio qualificado
Em novembro de 2023, três dos quatro policiais militares já tinham sido denunciados pelo MP-BA pelas mortes dos três jovens na Gamboa. Esses três agentes vão responder por homicídio qualificado cometido por motivo torpe.
Na ocasião, a Justiça acatou o pedido do MP e determinou o afastamento dos PMs por 180 dias. Eles também ficaram proibidos de ir até a Gamboa e de manter contato com testemunhas e familiares das vítimas.
Os moradores da região afirmaram que os policiais chegaram no local atirando e jogando gás lacrimogênio, levaram os jovens para um imóvel abandonado e os executaram.
A PM dá outra versão sobre os fatos. A corporação afirmou que recebeu uma ocorrência de sequestro e que foi recebida a tiros pelos três jovens, que acabaram feridos no revide.
Após o crime, os moradores da Gamboa fizeram um protesto na Avenida Lafayete Coutinho, mais conhecida como Avenida Contorno.
O grupo fechou a pista nos dois sentidos, tanto na subida para o Campo Grande, quanto na descida para o Comércio, e pediu o fim da violência policial na comunidade. Durante o protesto, os moradores também reclamaram da truculência dos policiais nas ações.
Moradores da Gamboa fizeram um protesto na Avenida Lafayete Coutinho, mais conhecida como Avenida Contorno — Foto: Reprodução/TV Bahia
G1
segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024
Deputados de oposição pedem impeachment de Lula por fala sobre Israel
Deputados federais de oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) irão protocolar um pedido de impeachment contra o petista por conta de declarações recentes onde o chefe do Executivo comparou os ataques de Israel contra civis na Faixa de Gaza ao holocausto, durante a Segunda Guerra Mundial.
“O que está acontecendo na Faixa de Gaza e com o povo palestino não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu: quando o Hitler resolveu matar os judeus”, afirmou o presidente, neste domingo (18/2).
Grande parte dos signatários ao pedido de afastamento de Lula são do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro. A lista também conta com políticos do Republicanos, Progressistas e União Brasil.
A ideia para abertura do pedido de impeachment é da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). Ela defende que não se pode comparar o que está acontecendo em Gaza com a morte de milhões de judeus ao longo da Segunda Guerra Mundial.
“O povo de Israel precisa ser respeitado e o holocausto não pode ser banalizado desta forma. Lula, tenha respeito pelas mais de 6 milhões de pessoas assassinadas”, escreveu a parlamentar na rede social X, antigo Twitter.
O deputado federal Mario Frias (PL-SP), ex-secretário de Cultura do governo Bolsonaro e signatário do pedido de impeachment, rechaçou as declarações do presidente Lula sobre as ações de Israel contra a Faixa de Gaza.
“Com a declaração de hoje, e tantas outras no passado recente, Lula está fechando as portas do Brasil para uma potência militar e tecnológica que poderia beneficiar muito o nosso país através de parcerias e intercâmbios”, afirmou o político.
Processo de impeachment
O impeachment é um processo conduzido pelo Congresso Nacional em que julga se uma pessoa com cargo público cometeu crime de responsabilidade.
Para ter andamento no Legislativo, o pedido de afastamento precisa ser aceito pelo presidente da Câmara dos Deputados, neste caso, Arthur Lira (PP-AL).
Metrópoles
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